sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Número Três: Fenômenos Ondulatórios.





















um. Reflexão

dois. Refração

três. Difração

quatro. Interferência entre ondas

cinco. Polarização



-um. Assim como a luz pode ser refletida, o som também sofre este fenômeno, por ser de natureza ondulatória.
Da reflexão surgem três fenômenos associados: Eco, Reforço e Reverberação.
Eco: Sempre que o som vai e volta em um intervalo de tempo maior do que 0,1 segundo
Ocorre em ambientes onde a distância entre fonte sonora e o material que a irá refletir, é maior que 17 metros.

Reforço: É quando o som original e o refletido chega "quase" junto ao ouvido do ouvinte. Reverberação: Comum nos ambientes amplos, e com superfícies lisas, este fenômeno, é persistência do som mesmo depois do original, já ter-se desvaído.
Ocorre quando o som original e o refletido chegam ao ouvinte em tempo inferior a 0,1 segundo.






- dois. Toda onda muda de direção quando está mudando de meio de propagação, quer seja luz ou som.
Neste espaço destinado a Refração só teremos de saber sobre o SOM:
Ocorre refração quando acontece mudança de temperatura.
Refração para a LUZ.
Ocorre refração quando muda a densidade do meio.









- três. É fenômeno pelo qual uma onda consegue contornar obstáculos.
A luz é uma onda pouco difrativa - por que seu comprimento de onda é pequeno.
O som é uma onda muito difrativa. - por que seu comprimento de onda é grande.
O efeito é aumentado, quando as fendas são menores (isto para o caso do SOM).



- quatro. Denominamos interferência a sobreposição dos efeitos de duas ou mais ondas.
Podemos descrever a interferência por meio de duas propriedades:







- Interferência Construtiva e Destrutiva:







Quando duas fontes coerentes produzem ondas que se interferem, a interferência num ponto será somente destrutiva ou somente construtiva, se a diferença entre as distâncias das fontes ao ponto for igual a um número inteiro de meios comprimentos de onda.


- cinco. Quando a luz é emitida por alguma fonte, ela apresenta-se em infinitos planos de propagação.
Entretanto, podemos fazer com que ela vibre em apenas um plano, bastando para isto um "filtro".
A este fenômeno damos o nome polarização, que tem muitas utilidades.

Número quatro: Luz: Onda ou Partícula?




Dualidade onda/partícula:





Quando parecia que realmente a natureza da luz era onde eletromagnética, essa teoria não conseguia explicar o fenômeno da emissão fotoelétrica, que é a ejeção de eletróns quando a luz incide sobre um condutor.



A luz constitui-se num movimento ondulatório que se propaga pelo éter semelhantemente ao som que se propaga pelo ar. Huygens tentou explicar também no Tratado um fenômeno bastante intrigante observado pelo dinamarquês Erasmo Bartolim (1625-1698) em 1669, a dupla refração produzida no cristal da Islândia. Ele dizia que o raio "extraordinário'' característico do fenômeno, corresponderia à uma onda elipsoidal que se sobrepunha à onda esférica, correspondente ao raio ordinário. Huygens, além de não conseguir explicar a cor através de seu modelo ondulatório, afirmou que a velocidade da luz era mais lenta em meios mais densos, o que provocou a contestação por parte de alguns físicos.



O fato da luz difratar, refratar e a presença dos efeitos de interferência, provam seu comportamento ondulatório.A maior prova do comportamento corpuscular está na experiência onde se verifica o efeito fotoelétrico, descoberto por Einstein.



Quem define se a luz é onda ou partícula é o observador. Na experiência do efeito fotoelétrico o observador, com seu aparato, está preparado para ver partícula; desse modo verá a luz funcionando como partícula. Na experiência da dupla fenda o aparato é para ver a luz funcionando como onda. Não dá outra: a luz é vista funcionando como onda.