sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Número quatro: Luz: Onda ou Partícula?




Dualidade onda/partícula:





Quando parecia que realmente a natureza da luz era onde eletromagnética, essa teoria não conseguia explicar o fenômeno da emissão fotoelétrica, que é a ejeção de eletróns quando a luz incide sobre um condutor.



A luz constitui-se num movimento ondulatório que se propaga pelo éter semelhantemente ao som que se propaga pelo ar. Huygens tentou explicar também no Tratado um fenômeno bastante intrigante observado pelo dinamarquês Erasmo Bartolim (1625-1698) em 1669, a dupla refração produzida no cristal da Islândia. Ele dizia que o raio "extraordinário'' característico do fenômeno, corresponderia à uma onda elipsoidal que se sobrepunha à onda esférica, correspondente ao raio ordinário. Huygens, além de não conseguir explicar a cor através de seu modelo ondulatório, afirmou que a velocidade da luz era mais lenta em meios mais densos, o que provocou a contestação por parte de alguns físicos.



O fato da luz difratar, refratar e a presença dos efeitos de interferência, provam seu comportamento ondulatório.A maior prova do comportamento corpuscular está na experiência onde se verifica o efeito fotoelétrico, descoberto por Einstein.



Quem define se a luz é onda ou partícula é o observador. Na experiência do efeito fotoelétrico o observador, com seu aparato, está preparado para ver partícula; desse modo verá a luz funcionando como partícula. Na experiência da dupla fenda o aparato é para ver a luz funcionando como onda. Não dá outra: a luz é vista funcionando como onda.

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